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Channel: Arquivo de The Big Bang Theory - Apaixonados por Séries
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Kate Micucci participará de The Big Bang Theory

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Kate Micucci, atualmente em Raising Hope, participará de um arco de episódios de The Big Bang Theory interpretando Lucy, um provável interesse amoroso para Raj. Detalhes da sua participação ainda estão sendo mantidos em segredo, mas sua primeira aparição será no episódio especial que irá ao ar no Valentine’s Day, dia 14 de fevereiro. Os produtores já tinham falado de um romance para Raj durante o painel da série na Comic-Con.

O episódio tem o título de ”The Tangible Affection Proof” e o ator Johnny Galecki afirmou à imprensa que este será um episódio especial, emotivo, como são os especiais de natal. Será um episódio importante para Penny e Leonard.


[Review] The Big Bang Theory – 6×14 The Cooper/Kripke Inversion

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Quando vi que o Kripke estaria no episódio, pensei que ele seria mais um daqueles chatinhos focados só no Sheldon. Me enganei profundamente e fico muito feliz de ter errado tanto. Além de ter tido um bom espaço para Howard e Raj, a história do Sheldon foi muito divertida.

Começando por ele, foi ótimo ver que ele não é o físico mais inteligente do mundo (ou daquela universidade) e ninguém menos que o Kripke fez um trabalho melhor. Tava mais do que na hora do roteiro explorar essa arrogância intelectual do Sheldon de outra forma; já estava cansando ele afirmar o tempo todo ser o mais inteligente e a turma só balançar a cabeça concordando (mesmo que seja só para ele calar a boca).

Esta trama teve várias cenas ótimas. O que o Kripke disse sobre o trabalho do Sheldon não ser tão bom quanto ele esperava, porque ele estava transando foi uma boa referência à Seinfeld, quando o George Costanza faz um experimento exatamente sobre isso: quando ele está na “seca”, trabalha muito mais e fica mais inteligente. Quando está com uma mulher, não é o mesmo nível de produção.

E foi ainda mais interessante ver que o Sheldon tem sim muita noção das coisas – aprendeu bastante nesses anos todos convivendo com a Penny –, sabendo mentir para se livrar da vergonha de simplesmente não ter sido tão genial quanto o rival. Este fato gerou duas cenas muito boas: a do físico sendo consolado pela Amy (gosto demais de ver qualquer contato físico entre eles porque tenho pena dessa carência toda dela) e da Penny perguntando se um dia o Sheldon vai finalmente transar com a namorada, junto das reações dela com a resposta. Quase senti dó do Leonard por estar “apanhando” com a empolgação da namorada.

Só não simpatizei mais com ele porque achei idiota ele ficar se gabando de não ter gastado 500 dólares em bonecos horríveis porque a namorada não deixou. Sério, Leonard, se você pode e quer gastar essa quantia toda em action figures personalizados e não está dividindo todas as contas/tem uma conta conjunta, você não deve nada à Penny. Ela pode não gostar nem um pouco da compra, mas não quer dizer que você não possa comprar.

O que nos leva à outra história do episódio. A cena que eu mais ri foi a do Howard tirando o narigudinho da caixa. Souberam brincar bem com essa característica do ator e o action figure dele ficou bem parecido.

Também quero uma impressora 3D. Achei que para o teste eles fariam alguma coisa mais nerd, como a Estrela da Morte ou um sabre de luz. Não um apito! Não sei direito como elas funcionam, mas pelo pouco que pesquisei, é mesmo o sonho de engenheiros e arquitetos. Seria uma excelente adição à universidade; eles deviam ter pensado em pedir para a reitoria uma impressora dessas ao invés de bancar do próprio bolso e ainda deixar na sala do Howard.

Não lembro de terem falado que o salário da Bernadette é tão mais alto assim do que do Howard – a ponto da comparação ser com amendoins. Lembro que era alto, mas sem definição de números. De qualquer forma, foi interessante ver que o [ironia mode on] “feminista” [ironia mode off] não se sente menos homem por ganhar bem menos que a esposa. É uma inversão boa nos papéis tradicionais dentro de um casamento, onde o homem ganha mais e a mulher é vista como interesseira. Mesmo sendo mais uma piada dentro do episódio, não foi ofensivo e mostrou bem que essa questão financeira só é mesmo relevante em um relacionamento quando estamos tratando diretamente de dinheiro e gastos desnecessários. Aos poucos a mentalidade das pessoas vai mudando e aparecer uma questão dessas de forma natural em séries e filmes é só um dos passos =)

[Review] The Big Bang Theory – 6×15 e 6×16 The Tangible Affection Proof

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Como fã da série Harry Potter, fiquei imensamente feliz em ver que o 6×15 abre com o Leonard lendo os livros, achando super legal, se divertindo… só para o amiguinho entregar uma das maiores surpresas. Eu até acho que algo de um livro lançado em 2005, com um filme lançado em 2009 não é tão spoiler assim em 2013, mas se você sabe que alguém está lendo, não entregue o ouro!

E a pesada de mão do roteiro com o Sheldon não parou no péssimo 6×12, quando o personagem disse que mulheres são “sanduíche de salada de ovos em um dia quente no Texas”. Tivemos mais um insulto às mulheres. Falando em linguagem cissexista, o Sheldon está certo em chamar o Leonard de “mulher histérica”, já que a palavra “histeria” tem origem em um termo médico grego que se refere a uma condição médica que só acontece com mulheres, por perturbações no útero (hystera em grego). Por ser uma palavra leviamente usada com sentido pejorativo à mulheres, que são reduzidas a histéricas quando estão bravas ou revoltadas com alguém/alguma coisa, como se isso significasse que são irracionais por conta de seus hormônios – em especial referindo-se à época da menstruação –, as feministas estão lutando para que essa palavra deixe de ser usada contra as mulheres.

Em outras palavras, se “histérico” fosse um xingamento geral e sem esse contexto, eu não teria a menor reclamação a fazer. Mas o Sheldon fez questão de falar que, por causa da soja, o Leonard está com o estrogênio – conhecido como o “hormônio feminino” – em altos níveis e “se tornando uma mulher histérica” e, por isso, não dá para passar batido. Mais uma grande pisada de bola dos roteiristas com o personagem, baseados na rasa ideia de que se a ciência diz, é porque é a única verdade, ignorando que todos os dias aparecem pesquisas e estudos desmentindo os anteriores.

Não nego que os roteiristas podiam nem saber da origem da palavra histeria. Só que ainda assim fizeram questão de comparar um homem a um estereótipo de mulher histérica como motivo de piada. Uma piada baseada em mulheres serem menos racionais e capazes do que os homens por conta de um hormônio. E, para piorar, o Sheldon ainda chama o Leonard de “little lady” quando este começa a reclamar (e com toda razão), que nada mais é do que uma forma de agir como se fosse superior e o outro não soubesse o que está falando. Não é engraçado, não é legal e é ofensivo.

O Sheldon imitando o Leonard criticando-o só piorou a situação para o lado dele, mostrando mais uma vez que não é nada fácil aguentar a falta de noção do personagem. Não me surpreenderia se o Leonard decidisse em episódios futuros mudar do apartamento para voltar em seguida porque essa é uma das bases do seriado: mostrar Sheldon e Leonard se aturando sob o mesmo teto. Aos poucos, a história está “humanizando” o Sheldon e ele está entendendo muito mais como os relacionamentos entre seres humanos funcionam, mas se ele volta ao que era na primeira temporada quando a situação lhe convém, deixa de ser um aprendizado e vira canalhice (do personagem e dos roteiros que não estão sabendo lidar com a mudança).

De resto, o episódio pareceu mais um filler para mostrar que, apesar dos avanços no namoro de ambos, ainda temos um longo caminho a percorrer. A Penny ficou em uma situação delicada: ela não se sente preparada para morar com o namorado, mas se em condições normais já seria constrangedor falar isso para a pessoa que você ama, depois de ele não ter onde morar fica ainda mais complicado.

O grande trunfo do 6×15 foi ter mostrado um pouco mais da mãe do Howard. Eu a imaginava bem maior, pela descrição e piadas que fizeram com a personagem nestes seis anos. Tadinho do Raj, que teve que aguentar a tal da “síndrome do ninho vazio” e praticamente foi sequestrado.

Geralmente os episódios especiais (dia dos namorados, dia das bruxas, Thanksgiving e Natal) costumam ser bons e claro que o 6×16 seguiu esse caminho. Apesar dos problemas com o episódio anterior, eu estava ansiosa para ver como seria o dia dos namorados de Amy e Sheldon.

Fiquei feliz da Alex aparecer de novo, mas que agonia me dá chefes pedindo para os subordinados fazerem mil trabalhos pessoais ao invés daquilo que foram contratados. Bem, ela encontrou alguns presentes bem legais, uma pena que o Sheldon não soube aproveitar e ainda ficou com o grande presente da Amy.

Mesmo assim, eles tiveram uma das melhores trocas de presente desta data de todas as séries. Lindo a Amy cancelar o jantar e o romance para fazer algo que o Sheldon ama: pedir pizza e assistir “Star War Trek”. Muito lindo o Sheldon ter colocado a Amy como contato de emergência, considerando a falta de noção social dele. Quase chorei!

Só nas cenas finais lembrei (junto da Amy) do pé no saco que pode ser ter que acompanhar o Sheldon ao hospital milhares de vezes na semana, coisa que o Leonard já reclamou de leve em alguns episódios.

A história do duplo encontro de Bernadette-Howard e Leonard-Penny foi divertida e também teve seus momentos de fofura, apesar dos momentos de estresse. O micro-presente #fail do Howard era uma graça e se ele tivesse conseguido entregá-lo para a Bernie, acho que muito da raiva dela com a roupa suja teria diminuído e ela não teria descontado no Xbox. Também foi fofo o Leonard querendo animar a Penny e querer pedi-la em casamento depois do ex dela ter feito isso com a ex-amiga.

Uma outra gracinha foi o Leonard falando que se a Penny quiser casar, agora ela é quem teria que pedir, quando estiver pronta. Foi um momento muito doce entre eles, pouco mostrado e que me fez torcer pelo casal – até a próxima briga sem sentido, claro.

Quem se saiu muito bem foi o Raj, que organizou uma festa bacana na loja de quadrinhos e ainda conseguiu um encontro. Uma pena que ele tinha feito um discurso bem bonito só para ser destruído quando ele consegue uma menina para passar a noite.

[Review] The Big Bang Theory – 6×17 The Monster Isolation

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Cambridge parece Hogwarts. Acho que encontrei mais um local a ser visitado quando eu tiver dinheiro para ir até lá.

Como sempre acontece, fico com muita pena do Raj quando os encontros amorosos dele não dão certo. Ele teve uma atitude meio imbecil ao sair da loja de quadrinhos, mas este encontro estava indo bem até a menina fugir.

Foi uma graça o Leonard, o Howard e a Bernadette tentando animar o amigo, que estava bêbado, deprimido e sujo. Ele falou algo que é bem verdade: com compras online e entregas à noite, você pode viver o tempo que for necessário sem sair de casa ou até o dinheiro durar.

E que fofo o Howard defendendo o Raj para a Lucy (Kate Micucci, de Raising Hope). Mas depois de vê-lo de cuecas comendo lagosta quase mudei de idei e ia pedir para a menina fugir. Claro que depois de uma saída tão abrupta, ela teria que voltar para explicar ao nerd (e para a gente) o que aconteceu para ter fugido do encontro. Foi bonito ela ter contado do problema dela em se relacionar com as pessoas; só acho que não custava nada a personagem gostar um pouco de histórias em quadrinhos.

Estou ansiosa para ver como esse relacionamento de gente esquisita vai se desenvolver. A gente passa tanto tempo torcendo para o cara carente conseguir uma namorada e se decepciona junto dele quando a coisa não dá certo.

Se tem um segmento que aparece de vez em quando e eu adoro é o Fun With Flags. Desisti há muito tempo de tentar encontrar alguma informação útil sobre as bandeiras, mas também aprendi a apreciar os momentos divertidos e convidados especiais. Desta vez, o Sheldon pediu à Penny que a ajudasse no vídeo da semana. Achei muito bom o Sheldon ter dito que faria um vídeo sobre o Black History Month (que é tradição nos EUA, Canadá e Reino Unido fazer um mês inteiro de discussões e homenagens aos negros e sua história ao invés de ter somente um dia, como é no Brasil), mas o Leonard o impediu porque um branco imitando um negro seria racista. Mostra que os roteiristas não estão vivendo em uma caverna isolada e estão sabendo das polêmicas atuais.

Gosto da forma robótica do Sheldon de apresentar o Fun with Flags, apesar de saber que é muito desconfortável falar com alguém que fica toda hora em posição tensa olhando para uma câmera. Eu também já estava quase esquecendo que a Penny está na Califórnia para se tornar uma atriz, de tão de lado que esta história ficou no longo das temporadas. O Sheldon tentando parecer relaxado e aberto só me deu vergonha alheia, principalmente quando ele abriu as pernas.

Mas os melhores momentos do episódio foram da Amy brigando com os macacos do estudo de nicotina. É cada coisa maluca que ela parece fazer no trabalho que não sei como ela não consegue lidar melhor com o Sheldon; é praticamente a mesma coisa, mas sem drogas.

P.S.: Senti falta das batidas na porta quando o Sheldon foi agradecer a Penny e ela abriu a porta na cara dele.

Comemorando o 100° episódio!

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A cada ano, vemos a produção do mundo das séries crescer. Muitos pilotos são apresentados para um público seleto e dessa peneira selecionam aqueles que vão ao ar. Algumas emissoras possuem investimentos financeiros generosos, dignos de filmes. Mas essa indústria também sabe cruel quando a audiência não corresponde às expectativas e não é raro que fiquemos órfãos de final digno para uma série querida.

Sendo assim, aquela que consegue chegar ao 100° episódio, no mínimo estável, merece uma comemoração digna. É tradição nas séries americanas que esse episódio seja especial. Pra dentro da tela, algum acontecimento de grande impacto é reservado. Nos bastidores, atores e produção se reúnem pra celebrar. Qual a melhor forma de comemorar um aniversário do que com um bolo? E como a gente não pode perder nadinha das séries queridas, selecionamos alguns desses momentos pra compartilhar com vocês.

Castle (97 episódios, 5 temporadas – 2009-xxxx) 

5×19 – “The Lives of Others” ainda não exibido

Desperate Housewives (186 episódios, 8 temporadas – 2004-2012) 

5×13 – “The Best Thing That Ever Could Have Happened” exibido em 18 de janeiro de 2009

House (178 episódios, 8 temporadas – 2004-2012)

5×14 – “The Greater Good” exibido em 2 de fevereiro de 2009

Bones (160 episódios, 8 temporadas – 2005-xxxx)

5×16 – “The Parts in the Sum of the Whole” exibido em 8 de abril de 2010

90210 (114 episódios, 5 temporadas – 2008-2013)

5×08 – “902–100″ exibido em 3 de dezembro de 2012

Grey’s Anatomy (192 episódios, 9 temporadas – 2005-xxxx) 

5×22 – “What a Difference a Day Makes” exibido em 7 de maio de 2009

Criminal Minds (178 episódios, 8 temporadas – 2005-xxxx)

5×09 – “100 (Part 2)” exibido em 5 de novembro de 2009

The Big Bang Theory (129 episódios, 6 temporadas – 2004-xxxx)

5×13 – “The Recombination Hypothesis” exibido em 19 de janeiro de 2012

Lost (134 episódios, 6 temporadas – 2004-2010)

5×14 – “The Variable” exibido em 29/04/2009

NCIS (227 episódios, 10 temporadas – 2003-xxxx )

5×06 – “Chimera” exibido em 30 de outubro de 2007

30 Rock (138  episódios, 7 temporadas – 2006-2013)

5×20 – “100″ exibido em 21 de abril de 2011

CSI NY (197 episódios, 9 temporadas – 2004-xxxx)

5×08 – “My Name Is Mac Taylor” exibido em 19 de novembro de 2011

Charmed (178  episódios, 8 temporadas – 1998-2006)

5×12 – “Centennial Charmed” exibido em 19 de janeiro de 2003

One Tree Hill (187 episódios, 9 temporadas – 2003-2012)

5×12 – “Hundred” exibido em 18 de março de 2008

Se você é fã de Fringe e acompanha nosso blog não deve deixado passado a comemoração da série aqui. Agora o espaço é todo seu, capriche nos comentários!

Ps.: número dos episódios exibidos até a data de publicação do post, com exceção de 90210 que já tem data pra terminar.

[Review] The Big Bang Theory – 6×18 The Contractual Obligation Implementation

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Depois de tantos deslizes do roteiro com um Sheldon machista, pensei que este seria mais uma dessas histórias em que eu fico brava com o personagem saindo da curva. Com um episódio baseado no 8 de março, dia internacional da mulher, e contando com o histórico recente do físico, eu parei de assistir nos primeiros segundos, respirei fundo e esperei o pior. Ainda bem que o que eu esperava não veio e, embora não tenha sido o episódio mais inspirado da temporada, foi bem divertido.

O roteiro colocou observações muito pertinentes na boca do Leonard. Quando Sheldon diz que quer uma sociedade igualitária como a de Star Trek, o Leonard responde prontamente que, embora eles tenham uma tecnologia super avançada, ainda é uma negra atendendo ao telefone. É algo sutil, mas mostra que o machismo e o racismo ainda estão presentes naquela sociedade. Ou quando o Leonard pede que os amigos joguem algo menos sexista pelo menos enquanto estão trabalhando no projeto. Pode soar estranho, mas ainda tem muita gente negando que certos jogos tratam as mulheres como meros objetos sexuais ou como criaturas que só servem para serem salvas pelos heróis da história. Nisso, o Sheldon deu aquela escorregada clássica, mas dou um desconto porque ele não está nem aí para a sexualidade em geral. Quando ele diz que “como isso pode ser sexista, se a minha personagem usa um machado tão bem quanto qualquer homem?”, é uma análise rasa do que está sendo mostrado na tela. Os roteiristas tanto sabem disso que usam a fala do físico em contraste com a mulher de pouca roupa na tela como piada. Aqui, diferente de outras vezes, temos uma piada feita em cima de uma crítica e não um reforço de um estereótipo de uma minoria, e isso faz toda diferença.

Claro que logo em seguida eles colocam o Howard dizendo o óbvio sobre os seios da personagem, como se precisasse mostrar para o público o que era a piada anterior. Mas isso é outro problema e não é exclusivo de The Big Bang Theory.

Aproveitando o tema, o primeiro vídeo do projeto da Anita Sarkeesian, do excelente Feminist Frequency, sobre o sexismo nos videogames já está no ar e você pode conferir clicando aqui.

Sheldon, Leonard e Howard funcionaram bem, principalmente graças aos esforços do Leonard em fazer algo bacana com um tema que é discutido em todo o mundo: por que tão poucas meninas estão indo para o mundo da ciência (e da matemática)? E eles foram bem corretos nas explicações. Meninas não são estimuladas a entrarem para essas carreiras e o problema está no colégio (e até antes disso) e não na universidade, que é consequência desses primeiros anos de estudo e falta de convivência com este mundo. Basta olhar para brinquedos de crianças. Meninas ficam com as bonecas que imitam os bebês que elas podem vir a ter ou mini réplicas de coisas que imitam trabalhos domésticos, enquanto os meninos têm brinquedos que estimulam a vontade de criar, testar e desmontar coisas.

Foi ótimo o Leonard fazendo palhaçadas tentando animar as garotas – e falhando –, mas o Sheldon é quem teria a melhor ideia para o tema. Se estão falando da falta de mulheres na ciência, por que não levar duas profissionais da área para conversar com as meninas? E mesmo aqui conseguiram não estragar o episódio. Colocar a Bernadette e a Amy de princesas da Disney enquanto falam que as mulheres ainda são reconhecidas por sua aparência e não por seu trabalho deu certo, mas isso porque a gente sabe que as duas são competentes no que fazem. Se fosse a Penny sozinha, não ia ter o mesmo efeito (e acho que ter colocado a garçonete quase como uma princesa que bebeu todas foi um pouco do intuito da cena).

Poderia até falar que escolher as princesas da Disney para esta cena foi emblemática, porque elas são conhecidas primariamente por sua beleza e Cinderella, Branca de Neve e Bela Adormecida em especial, são bem submissas (provavelmente as mais passivas desse universo, as que somente esperam pelo príncipe que irá salvá-las e nunca tomam controle da própria vida), ao contrário das personagens de The Big Bang Theory. Mas preciso fazer um adendo: as aparições da Bernadette e da Amy praticamente se resumem a falar com ou sobre o marido ou namorado e dá para o roteiro trabalhar melhor com elas, como aconteceu aqui.

Mas episódio à parte, entendo as três não discutirem pela Bela Adormecida, que é bem inútil na própria história, ou pela Branca de Neve, que é a mais antiga das princesas e por isso nem sempre lembrada, mas não me entra na cabeça esse fascínio todo pela Cinderella. É por causa do castelo que tem na Disney da Flórida?

Falando do Raj com a Lucy, foi uma gracinha fazer o encontro na biblioteca e ainda mais trocando mensagens. Foi uma solução ótima desses dois introvertidos com problemas conseguirem se comunicar e ainda passarem um bom tempo na companhia um do outro.

Como em outros momentos da vida (vide o site Damn You Autocorrect), a auto-correção do iPhone foi o responsável por um dos melhores momentos do episódio. Confundir “prom” por “porn” foi muito bom e, ao mesmo tempo que eu dei risada da piada, achei muito esquisito uma pessoa tão travada falar de boa que trabalhava com esse tipo de site.

P.S.: Me chamou atenção a Diamond White, uma das competidoras da temporada de The X-Factor US estar participando como uma das alunas da escola. Gosto muito de ver os participantes de realities-show conseguindo trabalhos novos.

CBS divulga datas das suas season finales

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A maioria das séries da CBS irão terminar suas temporadas em maio. Algumas com episódios maiores, como é o caso de Elementary e Criminal Minds.

28 de Abril – Domingo

5 de Maio – Domingo

  • The Amazing Race
  • The Mentalist

9 de Maio – Quinta-feira

12 de Maio – Domingo

  • Survivor: Caramoan — Fans vs. Favorites
  • Survivor Reunion

13 de Maio – Segunda-feira

14 de Maio – Terça-feira

  • NCIS
  • NCIS: Los Angeles
  • Golden Boy

15 de Maio – Quarta-feira

  • CSI

16 de Maio – Quinta-feira

17 de Maio – Sexta-feira

  • Undercover Boss

20 de Maio – Segunda-feira

  • Rules of Engagement
  • Mike & Molly
  • Hawaii Five-0

22 de Maio – Quarta-feira

  • Criminal Minds.

CSI:NY terminou a temporada em fevereiro, e é dúvida se volta na próxima fall season. Esta e outras séries terão seus destinos divulgados quando a emissora fizer seu upfront, no dia 15 de maio.

FOX já divulgou a data de suas season finale’s e a CW também.

 

Elenco revela 15 coisas que você não sabe sobre The Big Bang Theory

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O elenco e os produtores de The Big Bang Theory estiveram presentes ontem (13 de março) na PaleyFest 2013, um evento anual sobre mídia com vários painéis sobre séries, e contaram algumas curiosidades dos bastidores do programa. Abaixo, 15 coisas que você pode não saber sobre a série nerd.

1 – Kaley Cuoco e Johnny Galecki gravaram a cena em que Penny se declara para Leonard apenas uma vez. “Kaley disse para Johnny ‘Não sei quanto a você, mas quando começamos a cena, as câmeras e a plateia desapareceram e só tinha eu e você naquele momento’”, disse o novo showrunner da série, Steve Molaro, que disse aos atores que a cena esta linda e nunca conseguiriam fazer melhor.

2 – Melissa Rauch teve que fazer (de novo, como acontece em todas as palestras do elenco) a voz da mãe de Howard, mas esta não é a única imitação que ela faz no programa. Quem assistiu a alguma entrevista da atriz sabe que a voz dela é muito diferente da Bernadette, cuja voz foi inspirada na mãe de Melissa.

3 – Kunal Nayyar torce para que as coisas dêem certo entre Raj e Lucy, mas independente do que aconteça, ele está feliz em ver a evolução de seu personagem. “É ótimo vê-lo explorar esse lado amoroso, que ele vem tentando há tanto tempo. Podemos fazer piada e rir, mas no final é isso o que ele realmente quer. É divertido vê-lo vulnerável e tentando se fazer de forte. Não sei se vai dar certo, mas é uma graça”, disse.

4 – A cena em que Sheldon pune Amy com tapas na bunda por fingir estar doente não estava no script original e era para ser somente uma brincadeira dos bastidores. Jim Parsons revelou que tinha três piadas relacionadas com a imagem clássica de três macacos, onde um não pode ver, outro não pode ouvir e o último não pode falar, mas foram todas cortadas. “Foi uma das coisas mais difíceis que fizemos e achei muito divertido”, confessou, dizendo também que tem dificuldades em conter as risadas durante as gravações. “Passei a semana batendo naquele traseiro”, brincou. Mayim Bialik disse que seu bumbum ficou vermelho depois da gravação.

5 – O termo “Bazinga!” veio de Molaro, que costuma pregar peças na sala dos roteiristas, incluindo coisas como colar uma grapefruit com fita adesiva. “Eu caí na brincadeira e Steve disse ‘Bazinga’, que era o jeito dele de dizer ‘te peguei’”, recorda Bill Prady, um dos produtores executivos.

6 – Depois das participações especiais de Leonard Nimoy e Stephen Hawking, os produtores brincavam que a próxima participação especial poderia estar um pouco atarefada demais para fazer parte de TBBT. “Fizemos alguns episódios sobre religião e ciência e pensamos que o Papa Francisco seria uma ótima ideia”, Prady brincou, se referindo à escolha do novo Papa.

7 – O elenco todo gosta muito de música. Mayim aprendeu a tocar harpa depois que foi decidido que este seria o instrumento que Amy tocaria; Jim aprendeu o theremin, então as cenas em que os personagens aparecem tocando, são realmente os atores fazendo seu trabalho. Porém, a vontade não se traduz em habilidade e Parsons disse que a sua falta de coordenação com o instrumento o fez chorar. Johnny toca piano e brincou que, quando a Penny bebe, a Kaley também bebe.

8 – A irmã de Kaley, Brianna Cuoco (que está na web série The Lizzie Bennet Diaries – veja o nosso especial para saber mais), coreografou o flash mob de “Call Me Maybe” (ainda não viu? Assista aqui), que envolveu todo o elenco e produção e, com isso, ganhou dois trabalhos com Chuck Lorre, o co-criador de TBBT. Bri interpretou a ex-amiga da Penny que recebeu o pedido de casamento no episódio de Dia dos Namorados e também coreografou uma cena com 50 dançarinos em Two and a Half Men.

9 – As origens de “Soft Kitty” foram reveladas! Depois de ter muito trabalho pensando na canção perfeita para o ritual de cura de Sheldon, Prady achou a solução em casa. “[A música] veio da escolinha da minha filha em Sherman Oaks. É uma música australiana e uma das professoras cantou um dia”, revelou.

10 – Depois de se fantasiar como Smurf no Halloween, Melissa passou por um longo, doloroso e um pouco humilhante processo para retirar toda a tinta azul. Sua maquiadora e dois assistentes ajudaram a remover a tinta usando toalhas quentes. “Estava tarde e eu estava ficando com sono… e levantei as pernas para tirar o resto da maquiagem. Ouvi um cara indo e pensei ‘Ah, eles estão contando piadas’ e olhei para o espelho e pensei ‘O que é isso? Jesus, isso é meu problema!’. Eu tinha me exposto por inteiro! Abaixei as pernas e disse ‘é uma noite longa’”, disse aos risos.

11 – Lorre é o cérebro por trás do malvado Wil Wheaton, mas foi Prady, fã de Star Trek, quem teve que ligar para o ator e convidá-lo. “Eu não o conhecia e tinha que ligar para ele e dizer ‘então, você vai se interpretar… mas você é um imbecil’. Wil amou”, contou Prady.

12 – Esta não foi a única conversa embaraçosa que Prady teve com um ator de Star Trek. Durante a cena em que Howard sonha com Katee Sackhoff, os produtores brincavam com a ideia de ter a voz de George Takei (que interpretou Sulu nos filmes originais) em uma das cenas. “Escrevemos uma cena com o Howard dizendo estar confuso e seria engraçado se Takei dissesse ‘Confuso? Talvez eu possa ajudar’”, revelou Prady. “Como eu digo para um cara que ele é uma possível fantasia homossexual? Eu finalmente disse ‘então, você sabe que você é gay, certo?’ e ele respondeu ‘É uma notícia que terei de contar ao meu marido!’”, explicou rindo.

13 – A avó materna de Sheldon (geralmente chamada de Meemaw pelo personagem) pode aparecer. Molaro afirmou que os roteiristas estão conversando sobre esta possibilidade, mas ela pode trazer alguns problemas para a Amy.

14 – Como Simon Helberg se preparou para interpretar o Howard? “Eu aprendi a usar o menor número de calças em que eu consiga entrar”, brincou. Sobre o seu cinto favorito, o ator prefere qualquer um que não seja afiado e não o machuque quando ele senta.

15 – Quando um fã pediu por conselhos amorosos ao elenco, Kaley respondeu usando a experiência de Penny e Leonard. “Comece a bater na porta da sua vizinha, porque uma hora ela vai ter que atender”, disse, com a reprovação de Parsons. “É um conselho horrível”, respondeu o ator.


[Review] The Big Bang Theory – 6×19 The Closet Reconfiguration

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Gosto bastante quando as séries saem um pouco da sua zona de conforto e fazem episódios um tanto diferente do padrão. The Closet Reconfiguration veio para mostrar que The Big Bang Theory consegue ter episódios bons mesmo em seus momentos mais tristes e dramáticos.

Não pensava que o roteiro um dia falaria mais a fundo do pai do Howard, muito menos de uma forma tão bonita. Ele já tinha dito que o pai o abandonou, foi um momento triste na história da família dele e não parecia sentir raiva do que aconteceu. Mas não imaginaria que ele tinha uma carta dele escondida por tantos anos e nunca teve coragem de abrir. É compreensível ele ter esse medo todo de saber o que tinha ali; pode ser uma coisa boa ou algo muito ruim, e para não enfrentar o que pode não ser o esperado, é mais fácil fugir.

Para nós, telespectadores, o roteiro trabalhou direitinho. Primeiro com o Sheldon descobrindo a carta e o Howard se recusando a saber do conteúdo. Depois, com as meninas curiosas e confabulando formas de convencer o amigo a revelar o que tinha na carta. Por último, com os meninos tb querendo saber. Esse físico virou a pessoa mais fofoqueira do mundo e nada da série mostrar para a gente o que era. Esse suspense todo estava me matando!

Tudo isso para que, no fim, o que realmente tinha na carta não fosse tão importante. O jogo que fizeram (com destaque ao Sheldon falando sobre o filme Goonies) foi a coisa mais fofa e independente de qual das versões for a real, foi uma coisa boa que estava escrita na carta. Achei graça na explicação do Sheldon sobre a estratégia do grupo, porque não pensei em tudo o que ele falou, obviamente, mas no jogo Academia, que consiste em: cada pessoa inventa uma definição para uma palavra (que as cartas do jogo decidem) e somente uma é a verdade. O jogador de fora, que seria o Howard no caso, tem que descobrir qual é a de verdade.

Também gostei bastante de terem mudado o cenário das interações da turma, porque é divertido mudar um pouco. Adoro a decoração de todos os apartamentos de TBBT, que mostra que são pessoas jovens morando ali, como todos são cheios de cores vibrantes e alegres, cheios de detalhes para se prestar atenção.

E também é ótimo que os personagens saiam um pouco da rotina e decidam fazer uma festinha ou duas.

Algumas notas rápidas:

- Amy sendo fangirl do namorado é garantia de bons momentos. Só ela para achar que as excentricidades do Sheldon aumentam o amor dela por ele e o mesmo acontece com os amigos.

- Que closet enorme o da Bernadette e do Howard, quero um desses.

- Também quero/preciso de um Sheldon para me ajudar a manter tudo organizado.

- Sheldon implorando para ficar na casa de Howard arrumando o closet me lembrou o Smeagol/Gollum (de Senhor dos Anéis e O Hobbit)

- Eu nunca teria coragem de queimar uma carta para mim sem saber o conteúdo, como o Howard fez. A curiosidade fala mais alto, nem que seja para deixar de novo num canto do armário.

- Sheldon usando a Amy como escudo humano me lembrou a Dona Florinda querendo proteger o Professor Girafales e falhando, porque ainda tinha dois metros de pessoa atrás dela. Mas o Sheldon pelo menos se abaixou.

- Morri de rir com a piada final com o “cachorro” da Penny.

As casas das séries

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Muitas séries eu assisto o episódio mais de uma vez para observar o cenário, os objetos, o mobiliário, a decoração… fico fascinada com a cenografia das série. Gostaria de ter muitas das coisas que vejo (e se eu conseguisse comprar tudo teria que viver num enorme galpão) queria poder usar, enfeitar paredes, camas, sofás, cozinhas…

Algumas séries, como Mad Men, me deixam fascinada com as casas. Gostaria muito de conhecer o apartamento de Megan e Don Draper, e quem sabe até morar nele. Isso ainda não é possível, mas a designer de interiores Iñaki Aliste Lizarralde tem como hobby desenhar as plantas de apartamentos de filmes e séries de tv. As plantas, desenhadas e coloridas à mão, são muito lindas e exigem um trabalho enorme de pesquisa e imaginação.

Se gostar muito dos desenhos, a designer tem uma loja no Etsy onde vende os originais. Ela mantém também uma página no facebook onde publica os que já fez, e faz enquetes pra ver qual residência será a próxima a ser desenhada. Você também tem curiosidade de ver como é a casa inteira? Veja os desenhos dela (se clicar nas imagens elas ficam maiores):

Friends

Na planta o apartamento de Mônica (Durante a série, o único que não morou no apartamento de parede roxa foi o Ross) e o apartamento de Joey e Chandler (onde todos já moraram também). Pena que no desenho o armário de TV que o Joey construiu não está desenhado. Aqui no mapa do Google o prédio que era o exterior dos

How I Met Your Mother

Hoje o apartamento não é mais do Ted, e sim da Lily e do Marshal. Mas já vimos história hilárias nesse lugar não? O apartamento do Barney também seria interessante ver.

The Big Bang Theory

Na planta o apartamento de Leonard e Sheldon e atravessando o corredor o apartamento da Penny, que tem o apartamento bem menor do que o dos garotos, mas bem mais colorido.

Sex and the City

Carrie tem um apartamento pequeno e muito bem ajustado à sua rotina e com um closet grande, mas mesmo assim quase não cabe todas as suas coisas. Para ela é um típico apartamento de New York, de tamanho adequado para quem vive na grande metrópole e fica pouco tempo em casa. A sua cozinha por exemplo era raramente usada.

Seinfeld

Como na maioria das sitcons, a casa do Seinfeld era onde a maior parte dos episódios acontecia. E algumas vezes era o tema do episódio. Lembram quando ele tentou trocar os armários da cozinha e do banheiro, e o marceneiro não conseguia decidir nada sem ele?

Dexter

Dexter tem um apartamento como ele mesmo fala, de um homem solteiro. Tá desenhado ali também o ar condicionado, onde Dexter guarda suas relíquias de cada morte. O apartamento é simples e bem funcional, é a cara do nosso serial Killer, não é mesmo?

Gilmore Girls

A casa de Lorerai em Stars Hollow é super aconchegante, principalmente o térro, com a pouquíssimo utilizada cozinha, a sala e o quarto de Rory, sempre cheio de posteres dos lugares que ela queria conhecer. E quem esquece do buraco que Kirk fez no quarto da Lorelai quando ela ia se casar com Luke?

Will and Grace

O apartamento do Will já no segundo episódio da série se torna também o apartamento de Grace, sua melhor amiga. mais tarde Jack, velho amigo dos dois se muda para o apartamento em frente, menor que o dos amigos mas bem moderno e equilibrado.

Os Simpsons

A casa mais colorida de todo o post (e não é pra menos) e claro, a que mais muda. cada imagem e episódio que vemos de Os Simpsons a casa tem detalhes diferentes, acessórios diferentes. Com 24 temporadas é preciso renovar detalhes pros fãs mais atentos!

Se estivessem no mercado, em qual destas adoráveis residências vocês gostariam de morar?

 

[Review] The Big Bang Theory – 6×20 The Tenure Turbulence

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Mais uma vez tivemos os amigos brigando pelo espaço “cedido” por algum professor na universidade. Já tivemos uma disputa de uma sala entre o Kripke e o Sheldon, uma vaga de estacionamento (Sheldon x Howard) e agora, o emprego do Tupperman (Sheldon x Leonard x Raj). Desta vez, envolveu até as meninas.

O grande problema do episódio é que, por não ser a primeira vez que eles disputam algo na universidade, acaba sem o fator novidade e a história acaba soando bem preguiçosa. Nem a presença das namoradas serviu para renovar a trama porque, tirando o decote mais do que generoso da Penny, não tivemos nada que não tenha sido mostrado nas outras vezes.

Dito isso, o episódio teve alguns bons momentos, como o discurso inicial de “se eu não conseguir o trabalho vitalício, quero que um dos meus amigos consigam”, mesmo sendo muito óbvio que ele não duraria mais do que os primeiros minutos. Fiquei curiosa com esse novo emprego e dando uma pesquisada rápida, descobri que isso existe de verdade (amiguinhos da área acadêmica, não me batam por não saber das especificidades da carreira de vocês). Esse emprego tenure (não encontrei uma tradução para a expressão, alguém sabe?) é como se fosse o cargo de “sênior” das empresas privadas e o professor júnior que quiser se candidatar a ele precisa ter um ótimo número de artigos publicados, financiamento, visibilidade acadêmica, ter passado por serviços administrativos e acadêmicos. No sistema padrão, há um período limite para o candidato atingir os critérios da universidade, então não é tão inverossímil que alguns dos aptos são justamente os nossos queridos nerds. O Howard não tem um doutorado, então não pode se candidatar como os outros.

Pensando nisso, foi meio esquisito o Sheldon ter se oposto ao emprego a priori. Bem, ele pode não concordar com a forma como você consegue esse novo status acadêmico, mas não quer dizer que não o queira. Ser um professor tenure é subir na escala acadêmica, algo que devia ser importante para o personagem.

Uma das coisas mais divertidas foi observar como cada namorada apoiou o seu respectivo. A Amy sempre colocando o Sheldon nas alturas – mesmo levando umas na cara, como o namorado dizendo que às vezes quer sair do relacionamento e só fica porque ela o venera ou dizendo que acha que o conceito de coito ridículo –, insinuando sempre que espera algo a mais com o físico. O Raj com os desabafos com Howard e Bernadette e ainda ficamos sabendo que o nerd mais tímido agora vai viver sem o dinheiro da família, com direito a reclamações típicas do Classe Média Sofre. Uma BMW nova de aniversário, mas sem aquecimento do estofado? Que absurdo! E fiquei imaginando como seria bom para o Leonard ser um pouco respeitado pela mãe se conseguisse essa vaga.

Me identifiquei tanto com as palavras do Leonard no jantar com a Penny:

“– I’m not gonna schmooze anybody. I’m gonna let my work speak for itself. I’m a naive idiot, right?”

Somos dois, Leonard. Somos dois.

Tivemos a volta da Janine Davis, desta vez menos bombardeada com o machismo e racismo do episódio anterior. Na academia, tive mais um momento de identificação com o Leonard: não sei me dar bem com esses instrumentos de ginástica e provavelmente faria uma pergunta idiota como a do “como eu inicio essa coisa?”.

Também fiquei com dó da Davis e dos outros membros do comitê por terem que aguentar esse tipo de puxação de saco de muita gente. Trapalhadas como a do Leonard ainda são engraçadas e comida gratuita quase sempre vale a pena, mas um vídeo de 90 minutos que tem um Raj criança apontando para a lua – por mais engraçado que seja – e um box da minissérie Roots depois de todo o histórico com o Sheldon (independente da qualidade da minissérie, que recebeu 37 indicações ao Emmy e levou nove) fazem você reavaliar muita coisa no trabalho.

Quando a Amy disse que ajudaria o Sheldon com o comitê, já que ela é uma cientista de respeito, imaginei rapidinho a Penny indo também e usando seus dotes corporais para ajudar o Leonard. Só não esperava que o vestido fosse tão decotado – mas a Penny tava lindona, não?

Eu podia falar alguma coisa sobre como usar as namoradas para conseguir o cargo não é legal, mas o Raj disse por mim e ele, Sheldon e Howard fecharam o meu ponto com chave de ouro sendo completamente infantis com a briguinha besta envolvendo xingamentos de quinta série. Mostrou como essa parte em específico do episódio foi boba e fraca, ainda que a Amy tenha conseguido uma boa frase sendo a voz da razão para o Sheldon questionando se ele vai conseguir fazer amigos.

The Big Bang Theory vai entrar em mais um hiato e volta em 25 de abril para a reta final da temporada. Até lá!

P.S.1: O pessoal está sempre comendo em TBBT, mas desta vez, reparei que o Sheldon raramente coloca a comida na boca (ao contrário dos outros) e o ator parecia meio cabisbaixo ou até mesmo mau humorado no começo do episódio.

P.S.2: Eu aceitaria os DVDs com a filmografia de Jackie Chan. Ou, no meu caso específico, do Kurosawa ou do Studio Ghibli ou do Ken Watanabe, que devem ser os nomes japoneses mais famosos nos Estados Unidos.

[Review] The Big Bang Theory – 6×21 The Closure Alternative

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– You can’t cancel a show like Alphas, you have to help the viewers let go. (substitua “Alphas” por qualquer série querida)

Um episódio fofo, como poucas vezes The Big Bang Theory produziu. Pode não ter sido um dos mais engraçados, mas mostrou um lado bem divertido e até sensível dos personagens.

Foi uma graça o Leonard encobrindo a Penny no comecinho do episódio, quando o Sheldon questiona se a vizinha está gravando os programas na casa deles. E sempre acho engraçado quando tem esse tipo de discussão nas séries, porque embora eu saiba que eles têm o costume de gravar o que passa na TV, eu, na minha cultura, acho tão mais fácil baixar quando acontece esse tipo de coisa. Tem a iTunes Store e o Netflix aí para isso!

Aliás, o Sheldon esteve ótimo neste episódio. Nunca assisti Alphas, mas fiquei curiosa, ao mesmo tempo que já desisti da série pelo desenrolar da história. Sem querer querendo, quem não assistiu levou um baita spoiler na cara, embora necessário para desenvolver a trama de TBBT. O físico retratou muito bem o que nós, apaixonados por séries, sentimos em muitos cancelamentos: uma mistura de impotência, curiosidade, indignação e, dependendo do cliffhanger que nunca será resolvido, uma vontade tremenda de xingar até a décima quinta geração de quem cancelou a série. Tenho dó dos produtores e roteiristas se os fãs inventassem de ligar para eles querendo saber o que estava planejado para a série cancelada.

Isso levou a uma história muito boa do Sheldon com a Amy tentando fazer com que o namorado não tenha mais a necessidade de ter um encerramento em tudo o que faz. Como eu tenho o mesmo problema do Sheldon, fiquei me corroendo o episódio inteiro com as coisas que a Amy não deixava o físico terminar e com certeza faria o mesmo que ele nas cenas finais.

E, sério, torço muito pelo dia em que a Amy vai conseguir aliviar esse tesão todo. Ela PRE-CI-SA.

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Em uma trama mais paralela, Raj descobre o blog da Lucy e começa a ter uma crise de identidade. Tadinho, com essa insegurança e sensibilidade, sempre vai ter que encarar os olhares quase julgadores das pretendentes até que elas (e ele) entendam que não tem problema nenhum ter um cara fora dos padrões de machão como namorado. Ainda assim, foi a impressão da Lucy no primeiro encontro e não ficamos sabendo de imediato se o que ela pensava mudou depois. Estou shippando demais os dois, especialmente depois de ela ter explicado o que pensou sobre o nerd.

Com o Howard instalando as câmeras no apartamento do Raj, pensei que teríamos algo do encontro deles vazando na internet e deixando os dois introvertidos em uma situação embaraçosa. Ainda bem que errei os acontecimentos.

Leonard e Penny funcionando muito bem como casal está se tornando uma das minhas coisas favoritas da série. Adorei como eles transformaram um desentendimento comum entre casais (e entre amigos) em algo fofo de se acompanhar. Trazendo para um exemplo bem rotineiro na vida de um seriador, quem nunca apresentou uma série super empolgado a um amigo e tudo o que ele disse foi “legal”? Ou ficou do outro lado, teve alguém enchendo o saco para ver “a melhor série do mundo” e você não achou tudo isso?

No fim, foi uma gracinha a justificativa da Penny para a suposta “falta de paixão” na vida dela – e ainda deixa um espaço para o telespectador pensar um pouco sobre o que é apaixonado ;)

[Review] The Big Bang Theory – 6×22 The Proton Resurgence

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Só tenho um pedido: que The Big Bang Theory termine esta temporada com episódios tão bons quanto este. Não, pera, faltou uma coisa no pedido. Quero que a Amy também participe do episódio, porque só faltou isso.

Amei o plot do Professor Proton (o comediante veterano Bob Newhart). Parte porque ele foi muito bem desenvolvido (e um pouco depressivo, se você pensar no que motiva aquele homem a continuar sendo uma piada na carreira dele e não se sentir realizado trabalhando com crianças) e parte porque o professor me lembrou o Beakman. Quem não conhece, favor correr até o Netflix, YouTube ou torrent mais próximo e conhecer um dos programas mais divertidos que passava nos anos 1990 na TV Cultura. Informativo e divertido, bem ao estilo do Professor Proton.

Quando o Sheldon falou de chamar o professor para a casa deles, logo lembrei de uma grande máxima da vida: nunca conheça melhor os seus ídolos, você vai se arrepender. Já me decepcionei tanto com alguns famosos no Twitter que achei melhor deixá-los no meu mundo imaginário. Se a pessoa falar algum absurdo, uma hora vai chegar a mim.

Voltando ao episódio, não lembro de ter visto nada do Bob Newhart (e se vi, não prestei atenção a ele injustamente), mas adorei demais a participação especial. Com o jeito fragilizado e assustado com as esquisitices do Sheldon, foi um ótimo contraponto ao físico. A interação com a Penny também foi boa, visto que a loira também já se sentiu bem perdida e agora só vai levando o amigo na maciota. As interjeições do Professor para a garçonete estiveram no ponto certo.

A Penny também teve grandes momentos (bem, só o Leonard ficou meio apagado), não sabendo o que aconteceria com o ovo ou como fazer um relógio funcionar com uma batata. Ou sugerindo que a batata arrumasse o marcapasso do Professor. A ingenuidade exagerada que a Kaley Cuoco passou deu o tom certo para mostrar a diferença de interesses entre ela e os nerds e como a ciência pode interessar a qualquer pessoa.

The-Big-Bang-Theory-6x22-Howard-Bernadette

E ainda foi muito bonito como Leonard e Sheldon mostraram que o Professor inspirou milhares de crianças a seguirem o caminho da ciência e a tornarem o mundo um lugar melhor. É verdade o que eles dizem sobre as crianças e também é muito verdade o que pode acontecer com os adultos quando esquecem que estão lidando com mentes tão jovens. Tem um lado muito bom em trabalhar com crianças, apesar das mordidas.

Mas não dá para ver o Sheldon como sucessor do professor. Tenho muita pena dessas crianças se isso for adiante.

Gostei demais de como a história da perda da Cinnamon com o Howard e a Bernadette se desenrolou. É até comum em séries mostrar que, quando um casal quer ter filhos e está inseguro, primeiro eles ficam com um cachorrinho para aprender a cuidar de um ser tão inocente e indefeso. Não sei até que ponto eles perceberam que estão começando a querer ter filhos, mas a ideia foi plantada e não será surpresa se no final da temporada ou nas próximas, os roteiristas decidam que eles vão procriar. Mesmo que a Bernie não seja muito fã de crianças.

Aqui tivemos dois destaques: Bernie e Howard gritando na rua imitando o sotaque do Raj direitinho (e Howard dizendo que fica excitado com a Bernie imitando o amigo?) e a bronca da micro-bióloga no Raj por este não ter avisado que a Cinnamon estava sã e salva enquanto eles morriam de preocupação. Ela sabe direitinho como usar a culpa para reverter as coisas a seu favor, hein?

Cá entre nós, se a Cinnamon comesse mesmo o que o Raj dá para ela, certeza que tinha morrido intoxicada. Isso não é comida para cachorro!

Upfront 2013/2014 – CBS divulga sua grade para a fall season

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Quase no fim dos upfronts – NBC, ABC e FOX já divulgaram suas novas grades -, agora é a vez da CBS anunciar o que muda em sua programação para a nova fall season.

As duas principais mudanças da emissora ficaram por conta dos dramas Person of Interest, que deixa as noites de quinta para integrar as grades de terça-feira e Hawaii Five-0, que sai das segundas e terá sua quarta temporada exibida nas noites de sexta.

Não retornam na CBS: CSI:NY, Golden Boy, Made in Jersey, Partners e Rules of Engagement. 

upfront CBS 2013

 

Segunda-feira:

  • How I Met Your Mother (9ª e última temporada)
  • We are Men (nova série)
  • 2 Broke Girls (3ª temporada)
  • MOM (nova série)
  • Hostages (nova série)

Terça-feira:

  • NCIS (11ª temporada)
  • NCIS: LA (5ª temporada)
  • Person of Interest (3ª temporada)

Quarta-feira:

  • Survivor (27ª temporada)
  • Criminal Minds (9ª temporada)
  • CSI (14ª temporada)

Quinta-feira:

  • The Big Bang Theory (7ª temporada)
  • The Millers (nova série)
  • The Crazy Ones (nova série)
  • Two and a Half Men (11ª temporada)
  • Elementary (2ª temporada)

Sexta-feira:

  • Undercover Boss (5ª temporada)
  • Hawaii Five-0 (4ª temporada)
  • Blue Bloods (4ª temporada)

Domingo:

  • The Amazing Race
  • The Good Wife (5ª temporada)
  • The Mentalist (6ª temporada)

Ficou para a midseason a nova série Intelligence, a 4ª temporada de Mike and Molly, o drama Reckless e a comédia Friends with better lives.

[Review] The Big Bang Theory – 6×22 The Love Spell Potential

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The-Big-Bang-Theory-6x23-Leonard-Penny-Amy-Sheldon-Bernadette-Howard

Uma graça de episódio, não? Meu lado nerd pulou de alegria quando vi que as meninas iam jogar RPG com os namorados ao invés de só ficar ali do lado reclamando que estão sendo ignoradas.

Claro que Las Vegas deve ser super divertido e tudo o mais, mas The Big Bang Theory ainda é uma série sobre nerds e não seria nada legal que as meninas continuassem de lado quando os meninos estão cuidando das coisas deles. Não penso que casais precisem estar juntos o tempo todo, mas um pouco de interesse nas coisas que o outro faz é saudável. Por isso, é sempre bom ver as meninas tentando entender a fascinação deles pelos quadrinhos ou o Leonard (e Amy e Sheldon) irem assistir à Penny no teatro.

O episódio me deu uma vontade enorme de voltar a jogar RPG e com o Howard mestrando, obviamente. Adorei a interpretação dele, colocando “vozes” de pessoas famosas dentro do jogo e realmente interpretando a história. Não é tão fácil encontrar um mestre que embarque tão bem no enredo, porque atuar não é uma arte tão fácil quanto parece.

As interações dos amigos também foi ótima, começando pelas meninas no táxi e “algumas regras” e a empolgação dos meninos com Dungeons & Dragons. E ainda bem que eles estavam jogando isso, que é um dos jogos mais fáceis de ensinar para os novatos.

Adorei que a Penny estava se divertindo, porque ela é a mais diferente do grupo, a menos nerd. Por outro lado, também pensei que ela poderia gostar muito da brincadeira, por ser atriz. Então, num futuro talvez próximo, se ela fosse jogar de novo, poderia ser só questão de ajustar o tema do jogo para algo menos medieval e mais contemporâneo.

The-Big-Bang-Theory-6x23-Raj-Lucy

Amy, Amy, Amy… eu realmente achei que rolaria pelo menos um beijo, mas o resultado também não desagradou. Um RPG sexual, uma boa saída para aliviar um pouco a tensão sexual da Amy. Roteiristas, ainda estou esperando pelo dia em que o Sheldon vai dar alguma satisfação física para a namorada!

Em paralelo, tivemos o Raj em um encontro com a Lucy. Eu geralmente não gosto quando os amigos nos abandonam para ficar com a namorada ou o namorado, mas no caso do Raj, que ficou tanto tempo desejando uma e finalmente encontrou uma menina tão esquisita quanto ele, não consigo deixar de desejar sempre o melhor. Estou adorando ver os dois superando essas pequenas barreiras, seja tentando falar para o garçom que a comida não estava boa ou finalmente admitir o que sente.

E o beijo dos dois, que fofura! Espero mesmo que o Raj siga o exemplo da Lucy, em fazer coisas que a assustam para perder o medo delas, e consiga falar com qualquer mulher sem precisar da ajuda da bebida. Senão, não duvido que o indiano se torne um álcoolatra daqui a pouco.

P.S.: Fiquei a fim de uma pizza quadrada quando terminei de assistir ao episódio.


[Review] The Big Bang Theory – 6×24 The Bon Voyage Reaction (Season Finale)

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– On a ship? Aren’t they afraid Hawking will just roll over board?

Um episódio super fofo. É assim que The Big Bang Theory encerra uma temporada cheia de altos e baixos (mas ainda no saldo positivo, ainda bem).

The-Big-Bang-Theory-6x24-Howard-Bernadette-Amy-Sheldon-Leonard

Tivemos dois assuntos principais: o “emprego de verão” do Leonard e o namoro de Raj e Lucy. Começando pelo primeiro, confesso que fiquei super feliz junto do Leonard, mesmo sabendo que ele é um personagem de uma série e não existe na vida real. Ah, coisas boas a gente tem que comemorar e se permitir sentir, senão qual a graça da arte?

Apesar do emprego ser do Leonard, quem brilhou mesmo nessa história foi o Sheldon. Fiquei bem surpresa dele não ter atropelado o que o Howard estava falando e pedido para ele o recomendar também, porque ainda é muito fã do Stephen Hawking, apesar de ele ter apontado um erro no trabalho do nerd. Sei que Sheldon e Leonard trabalham com pesquisas diferentes, mas é uma chance única e o Sheldon poderia se oferecer para qualquer trabalho só para estar no projeto.

A segunda surpresa foi constatar que o Sheldon realmente estava com inveja do Leonard ter a chance de trabalhar com alguém tão genial como o Hawking enquanto ele fica na mesma. Como o Sheldon sempre foi de falar tudo o que sentia independente do que os outros irão pensar porque falta um filtro nele, esperava que ele destratasse o amigo ainda mais do que chamá-lo de coadjuvante tão coadjuvante que não merece nem um nome no filme ou série, como aconteceu em outras ocasiões.

O Raj ainda é a Uhura, que tem nome e importância no universo de Star Trek.

Claro que pode ser somente mais um daqueles momentos em que o roteiro molda o Sheldon de acordo com o que eles têm em mente mesmo que descaracterize um pouco o personagem, mas prefiro acreditar que esse plot mostrou uma evolução no modo do Sheldon sentir as coisas ao seu redor. Se o Sheldon estiver entendendo mais dos sentimentos dos outros (e dos próprios), todo mundo só tem a ganhar.

The-Big-Bang-Theory-6x24-Lucy-Amy-Raj

A outra história foi o Raj tentando encorajar a Lucy a conhecer os amigos dele. Achei fofo o Leonard perguntando quando conheceriam a menina, porque achava que essa iniciativa viria das namoradas deles. Gosto de ver que os amigos também estão interessados nas vidas uns dos outros.

Foi muito boa a ideia do Raj em apresentar um amigo de cada vez para a namorada. Como a Amy falou, não é fácil ser a pessoa de fora, muito menos sendo inserida em um grupo relativamente grande. Se eu fosse o indiano, as minhas duas primeiras opções também seriam o Leonard e a Bernadette, que são os mais sensatos e normais. A Penny, além de ser a bonitona, também faria um monte de perguntas que deixariam a Lucy desconfortável, o Howard com certeza deixaria a menina sem graça simplesmente sendo ele mesmo e o Sheldon é o Sheldon.

No fim, a Amy foi uma boa escolha. Adoro quando o lado neurologista dela aflora e ela tem outra história além de ser a pessoa super carente. Além disso, gosto da interação entre a Amy e o Raj, eles se entendem de uma forma bem diferente do resto do grupo por serem parecidos em certo nível.

Uma pena que as coisas não deram certo. Não li spoilers, então não sei se esse é o fim definitivo do namoro do Raj, mas torço para que não seja. O ponto alto do episódio veio desta história, com o Raj finalmente conseguindo falar com uma menina sem precisar da bebida! Sabia que este dia chegaria e ficou ótimo na season finale. Acho que tanto o Raj quanto a Lucy podem crescer muito juntos, superar a timidez e construírem um relacionamento muito bacana.

The Big Bang Theory encerra sua temporada com desenvolvimentos interessantes para os personagens. A série já tinha sido renovada para a sétima temporada, então nos vemos em setembro. Obrigada por acompanharem as reviews e até lá.

P.S. 1: Sinatra sempre me lembrará este vídeo aqui do Epic Rap Battles of History.

P.S. 2: Sabia que a Bernadette ou o Howard falariam algo sobre casamento quando soubessem dessa viagem do Leonard. E a Penny só mostrou de novo como ainda não está pronta para isso.

Os indicados ao Critics’ Choice Television Awards 2013

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Nesta quarta-feira de manhã foram anunciados pela Broadcast Television Journalists Association os indicados ao III Critics’ Choice Television Awards. Este é um evento que, apesar do pouco tempo de existência, já é conhecido por contemplar nomes que normalmente são ignorados pelas premiações mais tradicionais, como Emmy e Globo de Ouro.

Liderando o número de indicações temos The Big Bang Theory e American Horror Story: Asylum, com 6 cada. Entre as séries estreantes, o destaque foi para The Americans, que conseguiu 4 indicações.

Os prêmios serão entregues em uma cerimônia realizada no dia 10 de junho que será apresentada pela comediante Retta, da série Parks and Recreation. Embora esta não seja uma cerimônia televisionada, teremos a oportunidade de acompanhá-la pela primeira vez através do UStream, que transmitirá o prêmio ao vivo pela internet.

Veja a seguir a lista completa:

Melhor série cômica:

  • The Big Bang Theory
  • Louie
  • The Middle
  • New Girl
  • Parks and Recreation
  • Veep

Melhor ator em série cômica:

  • Don Cheadle (House of Lies)
  • Louis C. K. (Louie)
  • Jake Johnson (New Girl)
  • Jim Parsons (The Big Bang Theory)
  • Adam Scott (Parks and Recreation)
  • Jeremy Sisto (Suburgatory)

Melhor atriz em série cômica:

  • Laura Dern (Enlightened)
  • Zooey Deschanel (New Girl)
  • Lena Dunham (Girls)
  • Sutton Foster (Bunheads)
  • Julia Louis-Dreyfus (Veep)
  • Amy Poehler (Parks and Recreation)

Melhor ator coadjuvante em série cômica:

  • Max Greenfield (New Girl)
  • Simon Helberg (The Big Bang Theory)
  • Alex Karpovsky (Girls)
  • Adam Pally (Happy Endings)
  • Chris Pratt (Parks and Recreation)
  • Danny Pudi (Community)

Melhor atriz coadjuvante em série cômica:

  • Carly Chaikin (Suburgatory)
  • Kaley Cuoco (The Big Bang Theory)
  • Sarah Hyland (Modern Family)
  • Melissa Rauch (The Big Bang Theory)
  • Eden Sher (The Middle)
  • Casey Wilson (Happy Endings)

Melhor ator/atriz convidado(a) em série cômica:

  • Melissa Leo (Louie)
  • David Lynch (Louie)
  • Bob Newhart (The Big Bang Theory)
  • Patton Oswalt (Parks and Recreation)
  • Molly Shannon (Enlightened)
  • Patrick Wilson (Girls)

Melhor série dramática:

  • The Americans
  • Breaking Bad
  • Downton Abbey
  • Game of Thrones
  • The Good Wife
  • Homeland

Melhor ator em série dramática:

  • Bryan Cranston (Breaking Bad)
  • Damian Lewis (Homeland)
  • Andrew Lincoln (The Walking Dead)
  • Timothy Olyphant (Justified)
  • Matthew Rhys (The Americans)
  • Kevin Spacey (House of Cards)

Melhor atriz em série dramática:

  • Claire Danes (Homeland)
  • Vera Farmiga (Bates Motel)
  • Julianna Margulies (The Good Wife)
  • Tatiana Maslany (Orphan Black)
  • Elisabeth Moss (Mad Men)
  • Keri Russel (The Americans)

Melhor ator coadjuvante em série dramática:

  • Jonathan Banks (Breaking Bad)
  • Nikolaj Coster-Waldau (Game of Thrones)
  • Michael Cudlitz (Southland)
  • Noah Emmerich (The Americans)
  • Walton Goggins (Justified)
  • Corey Stoll (House of Cards)

Melhor atriz coadjuvante em série dramática:

  • Jennifer Carpenter (Dexter)
  • Emilia Clarke (Game of Thrones)
  • Anna Gunn (Breaking Bad)
  • Regina King (Southland)
  • Monica Potter (Parenthood)
  • Abigail Spencer (Rectify)

Melhor ator/atriz convidado(a) em série dramática:

  • Jim Beaver (Justified)
  • Jane Fonda (The Newsroom)
  • Martha Plimpton (The Good Wife)
  • Carrie Preston (The Good Wife)
  • Diana Rigg (Game of Thrones)
  • Jimmy Smits (Sons of Anarchy)

Melhor minissérie/telefilme:

  • American Horror Story: Asylum
  • Behind the Candelabra
  • The Crimson Petal and the White
  • The Hour
  • Political Animals
  • Top of the Lake

Melhor ator em minissérie/telefilme:

  • Benedict Cumberbatch (Parade’s End)
  • Matt Damon (Behind the Candelabra)
  • Michael Douglas (Behind the Candelabra)
  • Toby Jones (The Girl)
  • Al Pacino (Phil Spector)
  • Dominic West (The Hour)

Melhor atriz em minissérie/telefilme:

  • Angela Bassett (Betty & Coretta)
  • Romola Garai (The Hour)
  • Rebecca Hall (Parade’s End)
  • Jessica Lange (American Horror Story: Asylum)
  • Elisabeth Moss (Top of the Lake)
  • Sigourney Weaver (Political Animals)

Melhor ator coadjuvante em minissérie/telefilme:

  • James Cromwell (American Horror Story: Asylum)
  • Peter Mullan (Top of the Lake)
  • Zachary Quinto (American Horror Story: Asylum)
  • Sebastian Stan (Political Animals)
  • David Wenham (Top of the Lake)
  • Thomas M. Wright (Top of the Lake)

Melhor atriz coadjuvante em minissérie/telefilme:

  • Ellen Burstyn (Political Animals)
  • Sienna Miller (The Girl)
  • Sarah Paulson (American Horror Story: Asylum)
  • Lily Rabe (American Horror Story: Asylum)
  • Imelda Staunton (The Girl)
  • Alfre Woodard (Steel Magnolias)

Melhor reality show:

  • Duck Dynasty
  • The Moment
  • Pawn Stars
  • Push Girls
  • Small Town Security
  • Wild Things with Dominic Monaghan

Melhor reality show de competição:

  • Chopped
  • Face Off
  • Shark Tank
  • So You Think You Can Dance
  • Survivor
  • The Voice

Melhor apresentador de reality show:

  • Tom Bergeron (Dancing with the Stars)
  • Cat Deeley (So You Think You Can Dance)
  • Gordon Ramsay (Hell’s Kitchen/Masterchef)
  • RuPaul (RuPaul’s Drag Race)
  • Ryan Seacrest (American Idol)
  • Kurt Warner (The Moment)

Melhor série animada:

  • Adventure Time
  • Archer
  • Phineas and Ferb
  • Regular Show
  • The Simpsons
  • Star Wars: The Clone Wars

Não é uma premiação diferente? Em qual outro prêmio nós veríamos somente uma indicação para Modern Family e duas para Happy Endings? O que vocês acharam dos indicados?

Deixem seus comentários!

Elenco de The Big Bang Theory revela o que mais gostou da 6ª temporada

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Os atores de The Big Bang Theory e o produtor executivo Steve Molaro escolheram os melhores momentos da sexta temporada da série. E foram muitos momentos marcantes – se você ainda não viu a season finale é melhor parar por aqui se quiser evitar spoilers – como Raj falando com mulheres sem estar alcoolizado, Penny dizendo eu te amo e muitos outros momentos.

The-Big-Bang-Theory-elenco-2

  • Steve Molaro (produtor)

“Eu não posso escolher só um. Leonard e Penny dizendo: ‘Eu te amo’; o discurso de Raj na loja de quadrinhos sobre como eles são todos uma comunidade se eles têm um ao outro; Sheldon fazendo Amy seu contato de emergência; Howard voltando do espaço. Todos os personagem tiveram momentos incríveis nesta temporada. Raj parado no corredor tentando convencer Lucy sair com ele porque ele também é problemático. O episódio em todos dizem Howard o que poderia estar escrito na carta,e um deles é a verdade. ”

  • Jim Parsons (Sheldon)

“Eu realmente gostei do episódio em que Amy estava doente. Amy fazendo Sheldon cuidar dela mostra que ele faz quase tudo que se justifique em nome da ciência ou da razão. Nesse caso, ela estava doente o suficiente para que precisasse ser banhado, precisasse que ele esfregasse remédio em seu peito nu, e no fim, ela tinha feito tanta coisa errada e, quando Sheldon descobriu, teve que dar palmadas nela. Ela consegue o que queria, mas ele está fazendo por outra razão. É realmente brilhante. ”

  • Mayim Bialik (Amy)

“O episódio da palmada. Foi divertido, em grande parte, porque deveria ter sido fora da câmera, e no último minuto, Chuck Lorre decidiu filmá-lo. Foi realmente divertido e estranho, fazer isso bem na frente do público.”

  • Johnny Galecki (Leonard)

Penny dizendo Leonard que ela o ama é muito importante. Nós não queríamos mostrar como um divisor de águas. Foi colocado como se ela sempre soubesse disso. Foi comovente. Eu também adoro o momento em que Leonard diz: ‘Eu sei que eu proponho muito ‘, e então promete que não vai mais fazê-lo. É uma das minhas falas favoritas do Leonard .Colocar seu desejo de lado e dizer: ‘ você me diz quando estiver pronta, apesar do que eu quero na minha vida agora com você. ‘ Isso é amor altruísta e incondicional.”

  • Kaley Cuoco (Penny)

“Quando Penny diz: ‘Eu te amo’ para Leonard. Levou mais de cinco anos para ela dizer isso. É por isso que, agora, sabemos que tudo que a Penny faz é real, quando ela diz, ela realmente quis dizer. É por isso que, agora, Leonard está tranquilo em ir viajar alguns meses, porque sabe que eles ficarão bem. Fizemos a cena em uma única tomada, Steve disse: ‘Estamos muito felizes com isso. Vocês querem fazer isso de novo? ‘, nós não queríamos, sentimos que havia sido perfeito, eu disse a Johnny: ‘Foi tão estranho – eu me tornei Penny naquele momento. ‘ Não teve nenhuma audiência, apenas Leonard e Penny. Foi um momento eu, definitivamente, nunca vou esquecer “.

  • Kunal Nayyar (Raj)

“Eu sempre vou lembrar essa temporada. Esta é a temporada em que eles estão chegando a um ponto em suas vidas onde suas prioridades não são ‘Vamos passar a noite jogando de videogame. ‘, e sim ‘Eu quero amor. Quero uma família. Quero um relacionamento. Eu preciso de um parceiro na minha vida. ‘ Essa é a temporada que vimos eles mudarem de ‘Vamos comprar uma máquina do tempo’, para, ‘Eu vou casar com essa garota? Eu vou encontrar o amor? Eu vou encontrar um parceiro?’”

  • Simon Helberg (Howard)

Sheldon e Amy decidindo ter contato físico -, mas no contexto de Dungeons and Dragons. É uma cena brilhantemente construída onde eles estão jogando os dados para descobrir qual o parte da armadura ou roupa sai. É realmente surpreendente tanto o momento quanto na esfera do show. Essa é a realidade desses personagens, mas também é muito universal. Talvez seja um pequeno passo para outras pessoas, mas é um dos maiores passos que esses personagens podem dar.”

  • Melissa Rauch (Bernadette)

“O episódio carta foi muito especial. Eu realmente amei como eles mostraram outro aspecto do casamento de Howard e Bernadette. Mostrou o componente emocional da relação deles, de como Howard estava lidando com esse episódio traumático, e eles fizeram isso juntos. Eles sempre fizeram um bom trabalho mostrando o amor entre Howard e Bernadette – mesmo que eles briguem e não concordem um com o outro. Eu simplesmente amei como foi um duplo esforço, de ajudar o Howard chegar a uma resposta e de ele conversar com ela. ”

E para vocês, qual foi o melhor momento da sexta temporada?

Indicados ao Television Critics Awards

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O TCA, Television Critics Association, é uma associação de críticos que elege as melhores produções televisas do ano. Essa premiação vem aos poucos ganhando espaço é já é uma das mais respeitadas no circuito de premiações.  A entrega dos prêmios será no dia 03 de agosto.

Programa do Ano
The Americans
Breaking Bad
Game of Thrones
House of Cards
The Walking Dead

Série Dramática
The Americans
Breaking Bad
Game of Thrones
Homeland
Mad Men

Série Cômica
The Big Bang Theory
Louie
New Girl
Parks and Recreation
Veep

Telefilme, Minissérie ou Especial
American Horror Story: Asylum
Behind the Candelabra
Downton Abbey
Rectify
Top of the Lake

Nova Série
The Americans
Elementary
House of Cards
The Mindy Project
Orphan Black

Ator ou Atriz em Série Dramática
Bryan Cranston por Breaking Bad
Vera Farmiga por Bates Motel
Tatiana Maslany por Orphan Black
Monica Potter por Parenthood
Matthew Rhys por The Americans

Ator ou Atriz em Série Cômica
Louis C.K. por Louie
Lena Dunham por Girls
Jake Johnson por New Girl
Julia Louis-Dreyfus por Veep
Amy Poehler por Parks and Recreation

Série Infanto-Juvenil
Adventure Time
Bunheads
Daniel Tiger’s Neighborhood
Sesame Street
Switched at Birth

Prêmio pela Carreira
James L. Brooks – Roteirista
James Burrows – Diretor
Jay Leno – Apresentador de Talk Show
William Shatner – Ator
Barbara Walters – Jornalista

Série ou Programa de Importância Histórica
All in the Family
Lost
Saturday Night Live
Star Trek
Twin Peaks

 

Todos gostam, menos eu…

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Com certeza todo seriador já passou pela seguinte situação: ouviu sobre uma série que todos estão comentando, elogiando, recomendando e resolveu conferir. Resultado: não gostou ou não achou nada de mais. Quando expõe suas ideias, muitas vezes a pessoa quase é apedrejada pelos fãs fervorosos do programa.

Nesses momentos, em que todo mundo gosta de determinada série, você só consegue lembrar da típica frase que sua mãe falava pra você: “Você não é todo mundo”. Parece ser a única coisa que explica a situação. Na lista abaixo, nós, do Apaixonados por Séries, falamos sobre alguns seriados que se encaixam na descrição:

 

Todos gostam de Castle, menos eu – por Douglas

Castle

Acredito eu que o problema seja comigo e não com a série. Deixa eu me explicar: procedurais não estão entre minhas séries favoritas e não posso opinar sobre esse estilo já que só vi no máximo três ou quatro do gênero. Entretanto, eu até gostei de Castle. Aí você pensa: “Mas então o que diabos ela está fazendo nessa lista?!”. E eu respondo: “Está na lista porque simplesmente não entendo como a série tem tantos fãs e elogios”. Vi somente a 1ª e curta temporada de 10 episódios e os casos até eram legais, mas a única coisa que me mantinha assistindo era a relação entre Castle e Beckett (e muitas vezes suas interações duravam apenas alguns minutos, e o resto era todo focado no caso). Eu até continuaria vendo, mas como são mais 4 temporadas, resolvi maratonar   seriados que mais me agradam. Entretanto, eu prometo: algum dia eu vou assistir todos os episódios e espero finalmente conseguir enxergar o porquê de todos amarem essa série.

 

Todos gostam de Game of Thrones, menos eu – por Olívia

Game of Thrones

Eu comecei a ver Game of Thrones porque todos só falavam dela, consegui ver os sete primeiros episódios da primeira temporada e só.  Tudo que eu vou falar é baseado nesses 7 e únicos episódios. O principal motivo de eu não gostar da série é o tema: não sou fã dessas histórias de tempos medievais, lutas de espada e banhos de sangue, acho que para gostar de alguma série precisa haver uma identificação com os personagens e acho muito difícil de me identificar com personagens de épocas tão distantes, ainda mais quando entra a parte fantasiosa, de dragões, monstros e etc. Outra coisa que me fez desistir de assistir foi a duração do episódio – tudo bem, esse motivo é ridículo – mas quando você esta vendo algo que não gosta muito, 10 minutos fazem muita diferença. Por outro lado, uma das coisas que mais me impressionou – provavelmente me fez ver tantos episódios – foi a qualidade da produção (como toda série da HBO) em todos os aspectos, cenário, figurino… Parecia que eu estava vendo um filme.

 

Todos gostam de Prison Break, menos eu – por Camila

Prison Break

Todos os meus amigos que gostam de séries sempre falaram muito bem de Prison Break, que quando fosse assistir deveria fazer isso nas férias, porque não ia querer parar a maratona. Eis que ganho o box com todas as temporadas e o filme, lindo. Gostei dos primeiros episódios, mas a primeira temporada foi maçante, arrastada e repetitiva. Continuei porque em algum momento deveria melhorar, ja que era tão bem falada. Cheguei na segunda temporada e realmente ela foi melhor. Mas o final me decepcionou, o modo como os personagens lidavam com seus problemas era simplista e equivocado demais pro meu ponto de vista. Não continuei. E é esta frase que sempre ouço quando comento: “Como você não viu tudo?”. Não consegui e não planejo tão cedo dar outra chance a Prison Break.

 

Todos gostam de Grey’s Anatomy, menos eu – por Cristal

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Eu gostava de Grey’s Anatomy, de verdade. Torci pro Derek escolher a Meredith, chorei com o 007 do George, quis dar colo pra Cristina quando ela foi largada no altar, me desfiz em lágrimas com a morte do Denny… Mas o tempo passou e Grey’s Anatomy não é mais a mesma, nem de longe. Hoje a série se resume a chegada de novos internos cada vez mais chatos e as tragédias nos finais de temporada. A sensação que dá é que passamos 23 episódios esperando o que vai acontecer no 24º. E então tudo começa novamente. A implicância com Grey’s Anatomy é bastante ampliada se você resolver parar pra ver (ou rever) uma outra série médica: ER. Pelo menos 90% do que Grey’s faz hoje ER já fazia entre 1994 e 2009. Acidentes devastadores, amizades (e rivalidades) entre médicos, carreiras sendo construídas e desconstruídas diante dos nossos olhos… Estava tudo lá, muito antes de Shonda Rhimes entrar no jogo. Grey’s tem seus méritos? Certamente. Mas quem acompanhou Mark Greene, Douglas Ross, Carol Hathaway e cia, sabe que Meredith e sua turma são só um eco sangrento e cheio de hormônios do County General.

 

Todos gostam de Elementary, menos eu – por Bianca

Elementary

O maior problema de Elementary é usar da marca Sherlock Holmes para chamar atenção dos fãs e ganhar alguma credibilidade antes de se provar como série que merece uma chance por si só. Não tenho nada contra releituras de alguma série clássica, desde que sejam bem feitas, o que não é o caso de Elementary. Ter colocado o Watson como mulher, por exemplo, foi uma ótima sacada e uma mudança bem vinda aos dias de hoje, assim como a série britânica Sherlock também fez algumas trocas ótimas na versão atual. Meu problema com a série foi justamente o personagem principal. Não consegui engolir esse Sherlock tão liberal, tão despido do que é o original. Também foi péssimo ele conhecendo a Watson e logo mandando-a limpar a casa, como se esse fosse o trabalho dela só porque é assistente dele (o total oposto do que o Sherlock original faria). Não consegui passar do piloto de Elementary, mas me falaram que ela melhora muito depois disso; só que, em uma época em que temos tantas séries novas estreando e já acompanhamos tantas outras, não tenho paciência de dar tantas chances a algo que não agradou no primeiro episódio. Se Elementary fosse uma série de investigação sem ser uma versão de Sherlock, mas usando-o como inspiração (como House fez), seria muito melhor e bem aceita.

 

Todos gostam de The Walking Dead, menos eu – por Renata

The Walking Dead

Quando você não consegue chegar no final do piloto de uma série e não entende qual a comoção ao redor dela, afinal, você não suportou assistir mais de 30 minutos daquela lenga-lenga o que acontece? Você fica de fora de mais de metade dos assuntos dos seus amigos que ficam comentando as últimas peripécias de Rick, Lori, Daryl e sei lá mais quem.

The Walking Dead é ruim e não prende, não adianta dizer que tem que assistir até a metade da primeira temporada para a série ficar boa, se o encanto não surgiu no piloto, para que ficar arrastando? E o elenco sem carisma não ajuda a fazer com que eu tenha o mínimo interesse na série. Aparentemente é possível ser a melhor série do mundo mesmo que nenhum dos seus personagens mova o público. Eu não senti nada por nenhum personagem durante o piloto inteiro, só desprezo, desprezo por estar perdendo meu tempo. Mas vamos falar sobre a burrice do xerife que vê aquele tanto de gente morta – com moscas sobrevoando os corpos – e acha normal – e sério mesmo que ele não desconfiou que a menina com a pantufa de coelhinho era uma zumbi? Só em série de zumbi é que eles não conseguem reconhecer um –, vai andando e procurando gasolina ou qualquer outra coisa que ele estava procurando. Não faz nenhum sentido, qualquer pessoa com o mínimo de inteligência iria esperar o reforço policial – sendo que ele é um agente da lei – antes de explorar o campo desconhecido. Mas antes que eu me estenda muito por aqui, fãs da série, me respondam uma coisa: por que a cidade está daquele jeito? Os personagens, os tais sobreviventes, não se perguntam isso e vão vivendo a vida tentando fugir do próximo super zumbi. Por sinal, são os zumbis mais rápidos de toda a história dos zumbis ou estes são os seres humanos mais lerdos de todo o planeta?

 

Todos gostam de True Blood, menos eu – por Leandro 

True Blood

Eu tentei. Eu juro que tentei me esforçar para continuar gostando de True Blood mas a raiva foi mais forte que eu. Acredito que, diferente de alguns dos textos que temos nesse especial, eu tenha sido um dos poucos que um dia já gostou da série que está falando e, mesmo que isso signifique dar o braço a torcer, um dia a história de Sookie e Bill já me chamou atenção – até porque com personagens como Jessica, não tem como não se prender na trama. Mas com o passar do tempo tudo foi ficando tão bizarro, que a série beirava o ridículo e parecia não se ligar disso. E eu sei que os argumentos vão ser que tudo era uma metáfora para a crítica de padrões da sociedade e preconceitos tolos, mas cara, até para fazer isso, a série precisa ser muito boa e conseguir levar sua trama de maneira crível, o que, ao meu ver, True Blood não fez. Mas eu permaneci firme, até meados da terceira temporada, quando veio a grande revelação: Sookie era uma fada!!! Aí não deu mais, larguei a série e deixei na minha geladeira até então. Quem sabe um dia eu ainda não volto a ver, não é mesmo? E quem sabe até eu possa elogiar o progresso dela depois, porque, por hora, só posso dizer que até a mitologia de The Vampire Diaries é mais bem feita que aquilo. (Que venham as pedras…)

 

Todos gostam de The Big Bang Theory, menos eu – por Alexandre

The Big Bang Theory

Experimente dizer, no meio de uma roda de amigos nerds, que você, também considerado assim, não gosta de The Big Bang Theory. O estrago está feito e é imediato. As justificativas são pedidas. E eu tentei, eu juro que eu tentei. Não sei dizer se assisti a uma temporada completa, porque o que assisti foram episódios soltos exibidos na TV a cabo (de diversas temporadas) e  que não me deixaram com a menor vontade de voltar a ver aquilo outra vez e eu falo isso do alto de toda a minha “nerdisse”. Os motivos são muitos. Primeiro, a representação estereotipada de nerds que a série faz. Big Bang Theory, em termos de narrativa e de piadas, é limitada por se prender a arremedos de um estereótipo batido. Tudo na série, todas as piadas e situações giram em tornos deles serem nerds que não sabem conviver em sociedade e isso é até engraçado uma vez. Na segunda, tira um sorriso de canto de rosto e na terceira, apenas irrita. Segundo, os personagens não tem carisma e se encontram presos a papéis pré definidos, como o Leonard ser loser e o Raj ter problemas com mulheres. Terceiro, quando eles acham uma piada legal, tipo o Bazinga, repetem exaustivamente (não devo ter visto menos de 5 episódios com isso). TBBT não é uma série nerd (se querem dar esse posto a uma comédia, que seja a Community), é uma série sobre nerds, em sua mais radical representação.

 

Todos gostam de Friends, menos eu – por Laís

Friends

A série tem uma das maiores audiências da história, uma legião de fãs e é aclamada pela crítica. Pode-se dizer que Friends é praticamente uma unanimidade. Praticamente. O humor fácil e pouco crítico obviamente conquista um público maior, mas incomoda aqueles grupos que preferem as piadas mais sutis e menos simplistas, principalmente nas cenas que beiram o pastelão. Já o elenco funciona bem junto e tem uma ótima química, mas individualmente não são grandes atores e é difícil apontar performances impressionantes de cada um, dentro ou fora da série.

Claro que seria difícil conquistar quem não gosta de comédia, por exemplo, ou mesmo quem não gosta do tipo de comédia feita na série, mas até entre os fãs não é incomum ouvir reclamações sobre o desgaste nas últimas temporadas e de rumos tomados na trama que não agradaram.

 

Todos gostam de Lost, menos eu – por Marina

Lost

Ninguém nem nada conseguiu me convencer a ver Lost. Nem as 50 estatuetas dos mais diversos prêmios da televisão americana, o elogiadíssimo elenco, as super elaboradas seis temporadas, nem mesmo a presença do Rodrigo Santoro como participação especial na terceira temporada. Nada disso. E eu nunca soube explicar.

Talvez o fato da história se desenvolver através da queda de um avião tenha me já afastado um pouco dela (tenho verdadeiro pânico de voar). Depois ao saber que estariam todos os sobreviventes presos em uma ilha eu só conseguia pensar: “eles vão vestir a mesma roupa sempre?”, “e o que vão comer?”, “eu nunca vou ver uma cidade, só praia?”. Eu gosto de séries contemporâneas, modernas, urbanas, nada de roupas rasgadas e sujas por favor! E o tanto de gente no elenco? Meu Deus, acho que eu não conseguiria nem decorar os nomes. Preciso de um número limitado de personagens principais, cinco, seis no máximo, o resto tem que ser coadjuvante. Lost tinha mais de 20 personagens principais. Tá certo, muitos morrem, somem, sei lá, mas a grande maioria resiste até o final da série.

Outro fator que me afastou da série é o tamanho dos episódios e das temporadas. Para mim temporadas com episódios de uma hora tem que ser curtas, com doze, quinze episódios no máximo. A única série que abro exceção para isto é ER. Lost tinha temporadas com até 25 episódios. E o pior de tudo, são tantos segredos, tantas cenas não explicadas, tanta gente sumindo e aparecendo, não consigo suportar tanto mistério. O mistério era tanto que, pelo o que ouvi por ai, nem o final da série deixou claro para o público o que realmente havia acontecido com os sobreviventes do voo 815 da Oceanic Airlines. Mas os fãs vão me dizer que esta é a graça de toda a série. Eu concordo. Só não tem graça para mim.

 

Todos gostam de Supernatural, menos eu – por Micael 

Supernatural

Decidi dar uma chance a Supernatural depois da série virar febre entre meus amigos. Parecia que eu era o único que não assistia, então, devido à tamanha propaganda, resolvi começar a ver a série desde seu episódio piloto. Só tinha visto alguns episódios aleatórios e a série já não havia me agradado muito, mas imaginei que fosse por causa de não entender exatamente tudo que estava acontecendo, afinal pegava a trama totalmente no ar. Mas, depois de ver a primeira temporada, o coração não bateu mais forte, os olhos não brilharam, pelo contrário, a única reação que tive assistindo Supernatural foi sono. Eu gosto de fantasia, não pense que minha rejeição à série se deve ao fato de não gostar do gênero, pelo contrário, adoro mitologia e tudo o que a série aborda, mas simplesmente não consegui me apegar a Dean e Sam. Não gosto de séries em que os protagonistas passam por milhares de situações perigosas e no final do episódio sempre conseguem sair ilesos, lindos e felizes. É muito sessão da tarde para minha cabeça.

 

Todos gostam de House, menos eu – por Andrezza

House

Sempre tive uma paixão enorme por séries médicas, recheadas de dramas na vida pessoal dos médicos associadas à enfermidades de seus pacientes. ER e Grey´s Anatomy conquistam meu amor nos primeiros 15 minutos de cenas.  Mas com House, a química não rolou fácil. Talvez a arrogância do protagonista tenha despertado minha antipatia, aliada ao fato de que, na série, a doença é um grande mistério, fato irrelevante pra me prender. Sendo assim, abandonei House sem nem começar, tendo assistido apenas um episódio da série.

 

Lembramos que os textos dizem respeito à opinião de cada um e, óbvio, você não é obrigado a concordar. Então, se for um desses fãs fervorosos, lembre-se de discordar tentando não ofender a opinião do próximo. Agora nós precisamos saber: qual a série que todos gostam, menos você? Capriche no comentário.

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